Um esforço iniciado no final de 2018 está contribuindo para alterar um hábito enraizado entre investidores brasileiros que buscam oportunidades no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Aos poucos, a compra de imóveis na Flórida ou em Nova York dá espaço para investimentos em conjuntos habitacionais para aluguel, que geram renda mensal para o investidor, no estado com a economia que mais cresce nos EUA: o Texas.
Uma convergência de motivos faz com que esse tipo de habitação esteja cada vez mais em demanda nos EUA e cresça como opção de investimento: o preço de imóveis para compra subindo mais rapidamente do que os salários, a dificuldade para conseguir financiamentos imobiliários e o alto endividamento dos jovens profissionais chegando ao mercado. Os mais jovens também preferem alugar a adquirir um imóvel, para priorizar a liberdade de se mudar em busca de oportunidades profissionais. Nesse contexto, o imóvel próprio é uma âncora que tira flexibilidade.
Hoje, 35% dos adultos americanos vivem em imóveis alugados, e apenas 56% das famílias têm acesso ao imóvel próprio, índice que em 2010 era de 78%. “Uma em cada oito famílias nos Estados Unidos já vive em uma residência do tipo multifamiliar. São mais de 40 milhões de americanos e a tendência é esse número continuar crescendo, garantindo a demanda”, esclarece Carlos Vaz, CEO da CONTI Real Estate Investments.
Fonte: Portal Segs