As principais bolsas da Europa operam em alta nesta sexta-feira (20), chegando a subir 5% na abertura, com os mercados reagindo um pouco melhor às medidas anunciadas por bancos centrais e governos, que estão prometendo grandes quantidades de dinheiro para reduzir os impactos econômicos da pandemia de coronavírus.
Na Ásia, apenas a Bolsa de Tóquio fechou no vermelho.
Já nos EUA, as bolsas de Nova York operavam em queda.
Veja os principais destaques do dia:
- Dólar: opera em queda de 1,67%, a R$ 5,0128
- Bovespa: opera em alta de 0,51%, a 68.677 pontos
- Bolsa de Nova York (Dow Jones): opera em queda de 1,60%
- Bolsa de Londres: opera em alta de 1,01%
- Bolsa de Frankfurt: opera em alta de 3,75%
- Bolsa de Paris: opera em alta de 5,16%
- Bolsa de Madri: opera em alta de 0,02%
- Barril do petróleo WTI: opera em queda de 8,37%, a US$ 23,11
- Barril do petróleo Brent: opera em queda de 2,39%, a US$ 27,79
- Bolsa de Tóquio: fechou em queda de 1,04%
- Bolsa de Xangai: fechou em alta de 1,61%.
- Bolsa de Seul: fechou em alta de 7,44%
- Bolsa de Singapura: fechou em alta de 4,32%
- Bolsa de Sydney: fechou em alta de 0,70%
Últimos destaques
- Entidades do setor financeiro dos EUA fizeram uma declaração conjunta nesta sexta-feira, afirmando que manter os mercados abertos durante a epidemia de coronavírus é fundamental para manter a confiança dos investidores.
- O FMI avaliou que a China está começando a mostrar alguns sinais de normalização, mas alertou as infecções podem aumentar novamente à medida que as viagens nacionais e internacionais forem retomadas.
- Na véspera, o Fed (o banco central dos Estados Unidos) abriu as torneiras para que bancos centrais em 9 países tenham acesso a linhas de dólares na expectativa aumentar a liquidez dos mercados, o que levou as principais bolsas a fecharem em alta.
- A Comissão Europeia disse nesta sexta-feira que está estudando a flexibilização das regras da dívida para os estados membros e a emissão de títulos comuns da zona do euro, na tentativa de fortalecer empresas e famílias.
- A China anunciou mais medidas para apoiar empregos e manteve sua taxa de empréstimo referencial em 4,05%, contrariando as expectativas. A ação ajudou a impulsionar o iuan contra o dólar, após forte liquidação nesta semana, uma vez que a diferença da taxa de juros entre China e Estados Unidos permaneceu ampla.
- O banco central da Rússia manteve a taxa de juros em 6%, interrompendo seu ciclo de afrouxamento monetário, apesar de queda do rublo e de preços baixos do petróleo.
- O número de mortos por causa do novo coronavírus passou de 10 mil em todo o mundo, com um total de 224,5 mil infectados, de acordo com a universidade americana Johns Hopkins.
- O Bank of America se junta a outros bancos e também passou a prever a contração do PIB do Brasil em 2020. O banco estima agora que a economia brasileira retrairá 0,5% neste ano.
Fonte: G1